Muitas organizações embarcam na jornada para a nuvem com o plano de desenvolver ou reformular seus sistemas usando recursos nativos, como microservices e serverless. A promessa é que estas arquiteturas resultam na flexibilidade e escalabilidade necessárias para negócios de crescimento acelerado.

No entanto, esse caminho vem acompanhado de uma complexidade operacional desafiadora. A adaptação de processos legados, o treinamento adequado das equipes de desenvolvimento e operações, e a automação de processos — como: testes, implantação e monitoramento — são apenas a ponta do iceberg. Com frequência, os ganhos potenciais com a nuvem acabam sendo adiados por dificuldades técnicas e as empresas vêem o retorno sobre os investimentos (ROI) dos projetos serem corroídos.

Uma pesquisa da Foundry, de setembro de 2023, revelou uma estatística preocupante: 95% das organizações enfrentam desafios substanciais que obscurecem os benefícios plenos da computação em nuvem.

Segurança e ferramentas: um labirinto de escolhas

As questões de segurança nas nuvens públicas, em conjunto com a proliferação de recursos disponíveis, criam um labirinto complexo de decisões. Tal é a complexidade que empresas como a Netflix e o Facebook, garotos-propaganda das aplicações nativas na nuvem, tiveram que construir suas próprias ferramentas de monitoramento e observabilidade para manter o controle dos sistemas.

Além disso, desafios culturais, como a colaboração insuficiente entre equipes de desenvolvimento, segurança e operações, criam silos que impedem a eficiência que é essencial para o sucesso de qualquer implementação de software.

O mito da inovação constante

É um erro acreditar que somente sistemas que usam recursos distribuídos na nuvem podem suportar o ritmo da inovação empresarial. Essa percepção ignora a realidade da maioria das aplicações, que demandam um nível previsível e estável de recursos. As variações e sazonalidades podem frequentemente ser absorvidas com eficácia dentro dos modelos de TI tradicional.

Outro equívoco comum é pensar que um maior cardápio de opções de recursos e ferramentas conduzirá a desenvolvedores mais contentes e produtivos. É uma falsa liberdade que frequentemente culmina em sobrecarga de decisões e conflitos de compatibilidade. Muitos desenvolvedores preferem que existam diretrizes estabelecidas pela equipe de TI, com espaço para flexibilidade quando justificada.

A solução: sinergia cultural e tecnológica

Para romper as barreiras que da complexidade, devemos olhar além da tecnologia, combinando uma transformação cultural com soluções apropriadas. Um componente-chave nessa equação é o uso de cloud servers.

Cloud servers são verdadeiros cavalos de batalha no mundo da computação em nuvem, permitindo às organizações hospedar e executar uma ampla gama de sistemas, incluindo soluções essenciais de negócios como ERP (Enterprise Resource Planning), CRM (Customer Relationship Management), websites corporativos e bases de dados. Essa infraestrutura oferece uma previsibilidade de custos e eficiência de recursos que são vitais para o planejamento financeiro e a gestão eficaz.

A beleza dos cloud servers reside na sua versatilidade. Eles são compatíveis com aplicações legadas, que não foram inicialmente projetadas para operar em ambientes serverless ou em containers, bem como com aplicações modernas que necessitam de serviços interconectados ou que dependem de processos em background contínuos. Essas aplicações podem gozar de uma nova vida na nuvem sem exigir reescritas dispendiosas ou reconstruções complexas.

Para aplicações modernas, os cloud servers oferecem um terreno robusto e estável para o funcionamento de serviços e tarefas de processamento intensivo. Isso é especialmente relevante para organizações que estão em transição, onde tanto sistemas legados quanto inovadores devem coexistir e operar sem interrupções.

Ao integrar cloud servers em sua estratégia, as empresas podem alcançar um equilíbrio entre manter operações estáveis e aproveitar as vantagens da escalabilidade e da flexibilidade da nuvem. Isso tudo, claro, deve ser acompanhado por uma cultura organizacional que apoie a colaboração, a inovação contínua e a adaptação. Afinal, a tecnologia é apenas uma ferramenta; são as pessoas e os processos que ela habilita que fazem a verdadeira diferença.

As soluções da CentralServer, como o KVM Server e o Cloud Flex, oferecem uma variedade de opções configuráveis que podem ser adaptadas para atender às necessidades exclusivas do seu negócio, proporcionando uma base sólida para o crescimento.

As organizações que conseguem harmonizar a introdução de novas tecnologias com uma evolução cultural positiva se posicionam para desbloquear o verdadeiro potencial da nuvem. Com cloud servers em seu arsenal, a capacidade de atender tanto às necessidades correntes quanto futuras torna-se uma realidade concreta e, principalmente, sustentável.

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