A computação em nuvem transformou-se em um pilar essencial da infraestrutura de TI das empresas, independente do seu porte. O acesso sob demanda a um vasto leque de serviços e recursos tem sido impulsionado pela busca de métodos mais eficientes, escaláveis e econômicos de disponibilizar recursos computacionais.

Ao optar pela nuvem, em vez de investir em hardware e infraestrutura física, as empresas podem contar com serviços de terceiros, ganhando agilidade e flexibilidade. Contudo, esse modelo implica em desafios de segurança que não devem ser ignorados.

Conheça os modelos de serviço e de implantação na nuvem

1. IaaS (Infraestrutura como Serviço): Oferece recursos computacionais virtualizados via internet. Com ele, é possível alugar máquinas virtuais e componentes de armazenamento e rede.

2. PaaS (Plataforma como Serviço): Disponibiliza uma plataforma com ferramentas e serviços voltados para o desenvolvimento, teste e implantação de aplicativos, liberando os usuários da gestão da infraestrutura subjacente.

3. SaaS (Software como Serviço): Fornece aplicações de software pela internet, em um modelo de assinatura. Acesso via navegador web, sem preocupações com instalação ou manutenção.

Para implantar esses modelos, você pode utilizar soluções de provedores de cloud ou recorrer a softwares de código aberto (open source):

1. Nuvem pública: Recursos operados e disponibilizados por um provedor terceirizado, como AWS, Microsoft Azure e Google Cloud Platform, além de empresas como a CentralServer, que oferecem serviços de nuvem personalizados.

2. Nuvem privada: Utilização exclusiva dos recursos por uma única organização, com gestão própria ou terceirizada, podendo estar localizada tanto internamente quanto em outro local.

3. Nuvem híbrida: Combina nuvens públicas e privadas para permitir o compartilhamento de dados e aplicações entre elas, propiciando maior flexibilidade e otimização de recursos.

Quatro cenários comuns de ataques na nuvem

Ao operar na internet, você deve estar preparado para lidar com tentativas de ataques e invasões realizadas por hackers. Alguns exemplos mais comuns incluem:

1. Ataques de Negação de Serviços (DDoS): onde aplicações web são sobrecarregadas por alto volume de tráfico. Serviços como o AWS Shield podem mitigar tais ataques. A CentralServer inclui a proteção contra DDoS na oferta de serviços cloud.

2. Roubo de dados: que exploram vulnerabilidades para acessar dados indevidamente e, muitas vezes, sequestrá-los. Atualizações regulares de software e monitoramento de atividades suspeitas são essenciais.

3. Ataques de interceptação: quando a comunicação entre duas partes é interceptada. O uso de criptografia (SSL/TLS) é uma defesa eficaz.

4. Ataques de força bruta: que utilizam tentativa e erro para decifrar senhas e credenciais. Ferramentas como o Fail2Ban oferecem proteção significativa contra tais ataques.

Melhores práticas para a segurança na configuração da nuvem

A segurança na computação em nuvem envolve medidas protetivas de dados, aplicações e infraestrutura contra ameaças potenciais. Algumas práticas recomendadas incluem:

– Gerenciamento de credenciais de acesso: restrição de privilégios de acesso, revisão regular de políticas e uso de autenticação de dois fatores (2FA).

– Nuvem Privada Virtual (VPC) e Rede Local Virtual (VLAN): Criação de sub-redes separadas para recursos públicos e privados.

– Segurança em diretórios FTP e armazenamento de objetos: Auditoria e revisão periódica de controles de acesso, uso de versionamento e criptografia no lado do servidor.

Mantendo ativos digitais seguros na nuvem

Assegurar configurações seguras é vital para proteger ativos digitais e manter uma postura resiliente de cibersegurança. Organizações devem focar em monitoramento contínuo, checagem de conformidade e planejamento de resposta a incidentes para enfrentar a natureza dinâmica das ameaças cibernéticas na nuvem.

Ao liberar acesso público somente aos recursos estritamente necessários, usar criptografia, gerenciar credenciais de acesso e seguir práticas recomendadas de segurança de rede, não só se protege o ambiente na nuvem contra vulnerabilidades potenciais, mas também se contribui para uma cultura de conscientização em segurança dentro da organização.

À medida que a computação em nuvem evolui, é fundamental que as organizações se comprometam em se manter à frente dos desafios emergentes de segurança e adaptar configurações para manter uma presença digital resiliente e segura.

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