As empresas adotam a computação em nuvem por diferentes motivos. Algumas buscam simplificar a gestão da infraestrutura de TI, outras querem acessar funcionalidades novas, que não existem em seus data centers. Existem ainda aquelas que usam a nuvem para desenvolver sistemas novos, modernos e escaláveis.

Um traço comum entre todas as empresas que consomem nuvem é a expectativa de previsibilidade de custos. Ou seja, poder prever o quanto vão gastar com o provedor (ou provedores) de cloud no fim do mês.

A princípio, esta seria uma tarefa relativamente simples. Afinal de contas, a nuvem é paga com base no consumo e quem controla o consumo é a empresa, certo? Só que, na prática, não é bem assim. 

Aqui na CentralServer, nos deparamos com frequência com clientes que vêm até nós com dificuldade para controlar gastos crescentes com a nuvem. Veja a seguir as quatro principais razões que causam este problema.

Os 4 erros que fazem com que a conta da computação em nuvem suba sem parar.

1. Ambiente Incorreto

Nem toda nuvem é criada igual. Ainda que seja possível estabelecer um paralelo entre as soluções de fornecedores como AWS e Azure, há diferenças importantes que tornam determinada nuvem mais indicada para o seu projeto.

Considere, por exemplo, uma empresa que tem cultura de desenvolvimento Microsoft. Seus programadores estão preparados para maximizar os resultados em um ambiente como a Azure, que oferece ferramentas e serviços nativos da plataforma Microsoft. A escolha de uma nuvem alternativa, neste caso, pode até parecer interessante de início mas vai afetar negativamente o ROI a longo prazo.

Outro exemplo, são as aplicações de inteligência artificial e machine learning. A computação em nuvem revolucionou este segmento ao torná-lo acessível. Contudo, na medida em que os sistemas crescem,  hospedar terabytes ou petabytes de dados e arcar com o custo do tráfego de dados aumenta bastante a conta. Devido a isso, algumas empresas têm optado por ambientes de co-location ou servidores dedicados para rodar parte de seus sistemas de IA/ML.

2. Falta de Monitoramento

Na maioria das vezes, faz-se pouco ou nenhum monitoramento dos recursos contratados. Isto não é culpa dos cloud providers, que oferecem uma vasta gama de ferramentas de monitoramento. O problema é que as empresas têm centros de monitoramento ineficazes ou inexistentes.

Monitorar a infraestrutura da nuvem em regime 24×7 é importante porque ajuda a evitar problemas e resolver incidentes rapidamente, duas situações geram custos desnecessários.

Antecipar que um recurso como CPU, memória ou espaço em disco vai se esgotar em breve, evita downtimes que resultam em horas extras trabalhadas pela equipe técnica. Resolver incidentes com celeridade evita violações SLA (acordos de níveis de serviço) que podem implicar em multas contratuais e impactos à imagem da empresa.

Além disso, existe a necessidade de monitoramento diário do consumo da nuvem, o chamado FinOps (operações financeiras). O FinOps faz uso de sistemas de observabilidade de custos que relatam o que é gasto, onde, por quem e com que finalidade, bem como a causa raiz das despesas.

3. Falta de Gerenciamento

O aqui problema é que muitas empresas têm operações de gerenciamento de nuvem ineficazes. São comuns os casos de serviços que foram provisionados para teste mas nunca foram encerrados. Ou usuários consumindo serviços em duplicidade, sem justificativa. Ou ainda sistemas que estouraram o orçamento após receberem um ataque de DDoS que gerou um consumo elevado sem um limitador de recursos computacionais.

Boas práticas de CloudOps ajudam a evitar este tipo de situação mas, novamente, o uso desta metodologia é incipiente na maioria das empresas.

Outro aspecto importante diz respeito à otimização de investimentos, algo que precisa ser executado periodicamente. Os provedores oferecem diversas opções de economia, como compra de instâncias reservadas, atualização de famílias de produtos e serviços gerenciados que liberam o tempo da equipe. É importante ficar atento e tirar proveitos destas oportunidades.

Otimizar continuamente os custos da nuvem é uma tarefa difícil mas necessária. Aloque pessoas ou conte com um parceiro certificado para este trabalho.

4. Falta de Conhecimento

Muitas empresas embarcam na jornada da nuvem sem o devido preparo ou acabam perdendo peças importantes da equipe no decorrer do processo. A atual escassez de mão de obra qualificada no segmento complica ainda mais este cenário.

Profissionais especializados em cloud ajudam a empresa a encontrar maneiras de gastar menos com os mesmos recursos e obter resultados que agregam valor para o negócio.

Este tipo de inteligência estratégica pode ser obtida internamente, com um Centro de Excelência em Nuvem (Cloud Center of Excellence – CCoE), ou externamente, através de um parceiro certificado para operar a nuvem usada pela empresa.

Qualquer que seja a escolha, o importante é contar com especialistas para manter um nível elevado de controle, disciplina e responsabilidade no uso da nuvem, evitando o jogo de adivinhação dos gastos.

Esses são os motivos mais comuns pelos quais as empresas deixam de economizar e gastam mais do que o orçado com a computação em nuvem.

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