por Juliano Simões*
O Ministério da Saúde adverte: ignorar tendências tecnológicas provoca envelhecimento precoce e perda de agilidade, sem possibilidade de reversão.
Empresas que deixam de se atualizar, perdem algo que não pode ser recuperado: a oportunidade de usar a tecnologia no momento certo para crescer e se otimizar, justamente quando os concorrentes estão fazendo isso.
Apesar de a obsolescência ser um mal sem cura, a boa notícia é que ela pode ser prevenida.
Para tanto, é preciso mudar a mentalidade de que não se mexe em time que está ganhando. Lembra daquele servidor comprado uns anos atrás que nunca deu pau? Pois é, mais dia, menos dia, vai parar e impactar a produtividade de toda a equipe. Se estivesse hospedado na nuvem, a alta disponibilidade não deixaria isso acontecer.
Sabe aquele processo comercial controlado por planilhas espalhadas por todo lado? Pois é, dá para torná-lo bem mais eficiente com uma solução de força de vendas baseada em Software-como-Serviço (SaaS).
Se você ainda vê a TI como centro custo, está na hora de rever seus conceitos. Tanto as startups quanto as empresas tradicionais mais antenadas reconhecem o papel central dessa área e a envolve nas decisões estratégicas, que definem o futuro da organização.
Note que não estou dizendo que toda empresa deve saltar de cabeça em novidades que ainda não foram validadas. Esse é o território dos entusiastas. Ocorre que tecnologias como computação em nuvem e SaaS já se tornaram mainstream e fazem parte do arsenal de recursos que estão remodelando as operações na maioria das empresas.
É engano achar que uma empresa pode adiar o embarque no trem da evolução e reverter o atraso mais tarde. Quem pensa assim não leva em conta uma variável importante: o ritmo cada mais intenso das mudanças vai fazer com que quem ficar para trás tenha uma distância cada vez maior a recuperar.
A computação em nuvem é a base para tudo o que vai afetar nossas vidas nos próximos anos: IoT, big data, IA e machine learning.
Quem não beber dessa fonte, vai ficar refém da obsolescência, à espera de uma cura que nunca vai chegar.
*Juliano Simões é Co-founder e CEO da CentralServer.