Você está procurando uma comparação que mostre qual nuvem é melhor? AWS ou Azure?
Então é muito importante começar esta leitura tendo em mente que cada nuvem tem suas vantagens e desvantagens. E os usuários têm isso a seu favor. Se uma nuvem é melhor para armazenar determinada aplicação, o melhor é utilizar essa opção. Se é preciso armazenar determinados arquivos e isso será melhor em outra nuvem, melhor utilizar a outra.
O comparativo não tem a intenção de dizer que esta ou aquela é melhor, mas sim mostrar, de forma facilitada, as diferenças, vantagens e desvantagens das duas gigantes AWS e Azure.
Espero que tenha encontrado o comparativo entre nuvens que procurava! Boa leitura!
Conhecendo melhor essas gigantes
Antes de tudo, convido você a baixar um PDF Comparativo AWS e Azure. Nele, há especificações das diferenças entre as nuvens AWS e Azure de forma mais técnica. Este artigo e o PDF se complementam para que você possa tirar suas dúvidas. Clique aqui para baixar o Comparativo. Agora que você já tem o comparativo AWS e Azure em PDF, vamos começar.
A AWS começou a oferecer serviços de infraestrutura na nuvem em 2006. Hoje, líder no mercado, a Amazon Web Services oferece uma plataforma de infraestrutura confiável e escalável, com diversas zonas de disponibilidade (data centers) localizadas em regiões geográficas espalhadas ao redor do mundo.
A Azure também está presente em múltiplas regiões. Oferece serviços de infraestrutura e execução de aplicativos na nuvem. Teve início em 2010 com nome de Microsoft Azure e, em 2014, foi renomeada Azure e passou a oferecer redundância de armazenamento de dados, o recurso chamado Zone Redundant Storage (ZRS). Além disso, uma nova opção de serviço para quem não exige serviços de balanceamento de cargas.
Alguns pontos em comum entre a AWS e Azure:
- Autonomia e provisionamento
- Escalabilidade instantânea
- Segurança
- Conformidade
- Gerenciamento de identidade
Implementação
A AWS fornece uma plataforma facilitada para criação e disponibilização de aplicativos. Segundo a Amazon, “em menos de 20 minutos, você estará trabalhando com a Amazon Web Services (AWS) usando a plataforma de sua escolha. Cada uma das plataformas a seguir disponibiliza um código de exemplo para que você comece a utilizar a AWS o mais rápido possível”.
A Azure fornece vasto material de apoio inicial e guias detalhados. Possui recursos como Service Fabric & Container Services, que são ótimos para a criação de aplicativos, o que deu o título de melhor no que se diz respeito à IaaS. Além disso, tem ótimas opções para hospedagem de aplicativos.
Conformidade
A AWS tem alto nível de regulamentação e cumpre normas de conformidade. Defende uma estratégia de segurança baseada em: “automatizar tarefas de segurança manuais de forma que você pode passar a se concentrar na escalabilidade e na inovação de seu negócio”. Fornece uma ampla variedade de soluções integradas que facilitam o trabalho da equipe de segurança e a colaboração com os desenvolvedores para criar e implantar o código de maneira mais rápida e segura.
A Azure tem alto nível de regulamentação, acima de outros provedores. Eles têm certificações: ISO/IEC, CSA/CCM, ITAR, CJIS, HIPAA, IRS1075, além de cumprir normas de conformidade internacionais específicas que são aplicadas independentemente da necessidade ou vontade do cliente. O princípio é cumprir a conformidade. Por esse motivo, é bastante utilizada por governos.
E quando se trata de código aberto?
Quando o assunto é código aberto, sem dúvida, a AWS sai na frente. Há várias integrações disponíveis na plataforma, como Jekins e GitHub. A AWS faz várias contribuições para projetos de código aberto, como Linux, Chromium, Xen e Apache MXNet.
Já a Microsoft começou mais tarde, mas tem avançado bastante na integração com o softwares livres. Fornece, por exemplo, o SQL Server sendo executado em Linux e o Banco de Dados Azure para MySQL. A Microsoft ainda está no início em relação à utilização e integração do código aberto, mas está caminhando a passos largos. Red Hat Enterprise Linux e os clusters Apache Hadoop já podem ser executados na Azure, por exemplo.
Armazenamento
O armazenamento de ambos fornecedores é muito parecido e de alto nível de segurança e confiabilidade.
A AWS oferece armazenamento temporário, que tem início na criação da máquina e se encerra quando ela é excluída. Também oferece armazenamento em bloco, o EBS, que pode ser separado das outras instâncias. Ele tem as opções IOPS padrão e provisionado. Para armazenar objetos, disponibiliza o S3, no qual são armazenados dentro de recursos chamados de “buckets”.
Além dessas opções, oferece também o Amazon Glacier, que tem menor custo e é mais indicado para armazenar backup. Outra opção é o AWS Storage Gateway, que integra o ambiente de TI local com a infraestrutura de armazenamento da AWS.
O SimpleDB disponibiliza o serviço de banco de dados NoSQL para menor quantidade de dados, e promete reduzir o trabalho na administração do banco de dados.
A Azure oferece o armazenamento de Blobs, que serve para armazenar e recuperar grandes quantidades de documentos e arquivos. Disponibiliza três opções de armazenamento e replica os dados armazenados para que haja redundância.
O Queue é o armazenamento em filas, de grande quantidade de mensagens, que permite configurar e disponibilizar o compartilhamento dos arquivos por rede, e podem ser compartilhados de qualquer lugar.
O Azure File oferece armazenamento de arquivos para aplicativos. Os dados podem ser acessados via API de armazenamento de arquivo.
O armazenamento Files é indicado para compartilhamento de arquivos, e podem ser gerenciados na nuvem e acessados por meio de protocolo SBB. Podem ser implantados localmente ou nas nuvens Windows, Linux ou macOS.
O Armazenamento de Arquivos da Azure, o Archive, é indicado para dados menos acessados e com requisitos de latência flexíveis. É uma opção mais em conta da Azure para armazenar dados.
Rede
Uma das opções que a AWS oferece é o VPC, que permite criar uma rede virtual de forma isolada. A partir da VPC, é possível criar sub-redes, gateways, endereços de IP privados etc. Além disso, tem integração com vários outros serviços AWS.
Dentre as opções da Azure, está a VNET, que possibilita a criação de redes isoladas, sub-redes, gateways, tabelas, rotas e IPS privados. Além disso, os recursos do Azure implantados em uma rede virtual podem se comunicar entre si usando endereços IP privados.
AWS X Azure para desenvolvedores
Para quem utiliza Windows Server, SQL Server, Exchange ou outras tecnologias Microsoft, a Azure gera facilidade. Assim como publicar aplicativos no Azure App Services ou Cloud Services, e gerenciar servidores é muito mais fácil para desenvolvedores .NET.
Mas a AWS também suporta Windows, SQL Server e outras tecnologias utilizadas por desenvolvedores .NET. Ela pode ser a melhor opção também para os casos de alguns recursos essenciais para desenvolvedores que precisem de recursos específicos não encontrados na Azure.
Preço
Além da variedade de opções, esse é mais um dos benefícios que os clientes têm hoje em dia. A competitividade entre os fornecedores proporciona economia.
Em questão de preço, as duas são bem equivalentes, então depende muito do serviço contratado.
As formas de cobrança da AWS podem ser:
– On-demand: O cálculo é feito em cima de horas ou segundos utilizados (no mínimo 60 segundos) e somente as instâncias EC2 que forem utilizadas;
– Instâncias reservadas (RIs) e Savings Plans: O preço por hora é fixo, independentemente do uso, e existe um prazo pré-determinado de contratação. Essa forma de pagamento traz o benefício de descontos com relação ao on-demand, uma vez que o cliente tem o compromisso de um a três anos;
– Instâncias Spot: Por serem instâncias provisionadas com base na capacidade “extra” da Nuvem AWS, o preço é muito mais atrativo. Por outro lado, se o serviço EC2 precisar usar esta capacidade, o cliente que utiliza Instância Spot será notificado 2 minutos antes que suas instâncias serão interrompidas. Por isso, instâncias Spot são indicadas para ambientes de desenvolvimento, de testes ou cenários de produção altamente escaláveis.
As formas de cobrança da Azure podem ser:
– On-demand: Seus custos são realizados em cima dos minutos utilizados. Neste modelo, não é necessário compromisso de tempo mínimo de contratação. Como o pagamento é feito de acordo com a utilização, é possível aumentar e diminuir recursos sem limite.
– Instâncias de VM Reservadas: permite redizir os custos de maneira significativa, em comparação com os preços on-demand, com contratos de um ou três anos nas máquinas virtuais (VMs) do Windows e do Linux.
– Enterprise Agreement: Nessa modalidade, o pagamento é realizado antecipadamente, por esse motivo, há benefícios e desconto. O uso adicional é pago de forma separada, mas com desconto nas taxas.
– Máquinas Virtuais de Spot: pemitem a compra de capacidade de computação não utilizada com uma economia de custo significativa. São indicadas para as cargas de trabalho que podem ser interrompidas, já que as VMs podem ser removidas a qualquer momento, com aviso prévio de 30 segundos, com base na capacidade ou no preço máximo definido.
Qual é a melhor: AWS ou Azure?
Como vimos, as duas são excelentes opções, oferecem disponibilidade, segurança e conformidade. Os serviços são similares e as formas de cobrança também.
Os quantidade e flexibilidade dos serviços oferecidos pela Amazon Web Services fazem com que isso seja visto como sua grande qualidade, porém, esse também pode ser seu ponto fraco. Conhecer e gerenciar a complexidade da AWS é algo bastante difícil, até mesmo para os melhores profissionais de TI.
A Azure tem integração com outros serviços da Microsoft, o que facilita o trabalho e desenvolvimento de aplicações. Então se o seu caso é esse, além das integrações, a Microsoft oferece descontos. Mas é menos indicada para aplicações cloud nativas escaláveis, então é bom avaliar esse ponto.
Se a empresa já utiliza ambiente e produtos Microsoft, a Azure seria a melhor opção por conta da familiaridade, integrações e descontos. Agora, se o que precisa de é alta escalabilidade mesmo, o ideal seria optar pela AWS.
Então devo usar as duas?
A utilização da nuvem tem uma verdade que muitos profissionais de TI esquecem – ou desconhecem – que é: a possibilidade de aproveitar o melhor de cada provedor. Ser dependente é ultrapassado. A concorrência melhora a qualidade, permite personalização, melhores produtos, economia e, consequentemente, crescimento e sucesso.
A empresa pode ter necessidades diferentes, então, nesse caso, o melhor seria optar por duas nuvens – ou mais -, por que não? A utilização de mais de uma nuvem faz parte de uma estratégia multicloud, ou seja, permite aproveitar o melhor de cada fornecedor.
Talvez possa ocorrer a pergunta: “mas gerenciar uma nuvem já é complexo, como seria gerenciar duas?” Bem, a resposta é: conte com um parceiro especializado em múltiplas nuvens que ajude você!
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