A tecnologia é parte essencial de um modelo de negócio competitivo e, sem dúvida, pode ajudar as empresas a operarem de forma mais eficiente. Sabendo disso, muitas organizações têm optado por migrar para a nuvem.
Segundo as projeções da consultoria IDC, até o ano de 2020, 67% dos softwares e estruturas das empresas serão voltados para soluções baseadas em tecnologias de nuvem.
As vantagens da migração são inúmeras e vão desde questões financeiras, como a estrutura mais enxuta e o corte de gastos, até questões operacionais, como o processamento de dados e a segurança das informações.
Neste post, vamos esclarecer as 6 maiores dúvidas sobre o processo de migração para a nuvem dentro das empresas. Você está pronto para descobrir mais sobre esse assunto tão importante? Então, vamos lá!
1. Como saber se minha empresa está pronta para migrar?
Normalmente, uma empresa está pronta para migrar para a nuvem quando identifica pelo menos uma das seguintes situações:
Necessidade de aumentar a segurança
Muitos gestores ainda têm dúvidas sobre guardar os dados em um local externo à empresa mas, na verdade, o cloud computing é mais seguro. Os data centers na nuvem obedecem a altos padrões de confiabilidade e vêm sendo adotados por mais e mais empresas a cada dia. Até mesmo instituições financeiras já estão utilizando sistemas de cloud como forma de aumentar a segurança de seus dados.
Instabilidades no servidor
Sua empresa já perdeu oportunidades ou teve reclamações de usuários devido a sistemas sobrecarregados ou fora do ar? Nesse caso, a migração também é indicada, já que a nuvem é elástica e pode aumentar de tamanho e capacidade nos momentos de pico.
Tecnologia em desuso
Também existem casos em que a empresa possui uma infraestrutura operando, mas já começou a acumular tecnologia em desuso. Quando isso ocorre, torna-se cada vez mais caro manter o parque tecnológico atualizado e o ideal é migrar pelo menos uma parte do sistema para a escalabilidade da nuvem.
A infraestrutura convencional pode até funcionar bem, mas em geral ela custará mais caro a longo prazo. Já com a nuvem, os custos têm uma previsibilidade muito maior, pois você só gasta o que contrata.
Necessidade de um maior controle dos processos do Data Center
Com o cloud computing, a empresa passa a ter controle em relação ao gerenciamento do ambiente, à integração dos aplicativos, à configuração das permissões e ao escalonamento das máquinas virtuais.
Diversas empresas enfrentam problemas de gestão no setor de TI, pois muitas ainda utilizam operações manuais que tornam os processos lentos, pouco eficientes e cheios de falhas. As soluções na nuvem facilitam a automatização das tarefas e dos processos de gestão, aumentando o desempenho e agilizando a resolução de problemas.
2. Decidi migrar: quais são os primeiros passos?
Migrar para a nuvem é realmente uma decisão acertada na grande maioria dos casos. Porém, é importante ficar atento aos passos a seguir:
Faça um planejamento
É fundamental tratar a migração para a nuvem como um projeto. Isso significa que você deve delinear etapas e estipular prazos e objetivos a serem cumpridos.
Alguns aspectos a considerar são:
- Como será feita a migração?
- Quais serviços serão migrados a cada etapa?
- Quais serão os prazos?
- Como a eficácia do projeto será validada?
Avalie os modelos
Avaliar os diferentes modelos de nuvem também é parte importante do projeto. Cada vez existem mais opções de hospedagem e todas elas têm suas vantagens e desvantagens. Por isso, vale analisar os prós e os contras e definir qual tecnologia será utilizada.
Os gestores podem optar, basicamente, entre dois modelos:
- PaaS (Platform as a Service): nesse modelo, a infraestrutura é fornecida já com o ambiente de desenvolvimento e o cliente usa a plataforma para rodar suas aplicações;
- IaaS (Infrastructure as a Service): é um modelo em que a empresa usa a infraestrutura do provedor de cloud e fica responsável pela manutenção e configuração do ambiente.
Somado a isso, atualmente a tendência é o uso do multicloud, que consiste na utilização de serviços de diferentes fornecedores de cloud computing para extrair o que cada um oferece de melhor, aproveitando o melhor custo-benefício de cada provedor.
Escolha um parceiro de confiança
Depois de seguir os passos anteriores, chega a hora de escolher o parceiro ideal para implantar seu projeto de nuvem. Nesse momento é importante separar um tempo para pesquisar, buscar referências e conversar com diferentes empresas.
3. O que eu devo realmente enviar para a nuvem?
Essa é uma dúvida comum, especialmente nas pequenas e médias empresas. Como decidir o que vai para nuvem e o que continuará na própria empresa?
A verdade é que a nuvem tende a ser a melhor opção para quase todas as aplicações existentes na sua empresa. Portanto, o mais fácil é inverter a pergunta e procurar determinar o que não será enviado para a nuvem.
Aqui vale prestar atenção em 3 casos:
Aplicações que requerem hardware especializado para funcionar
É preciso se certificar de que esse hardware pode ir com elas para a nuvem ou se podem funcionar em separado.
Obrigações judiciais
Pode ser que sua empresa tenha obrigação de armazenar dados em uma jurisdição específica. Nesse caso, é importante verificar as leis e regras que se aplicam a cada caso, certificando-se de que você sabe onde os data centers estão localizados.
Arquivos com grande volume
Por vezes, a transferência online de arquivos grandes, como imagens ou projetos de engenharia, pode ser inviável devido a gargalos de telecomunicação. Nesses caso, manter os arquivos armazenados localmente pode fazer mais sentido.
4. O que acontecerá com a minha equipe de TI?
Muitos gestores têm a impressão de que ao contratar fornecedores de soluções na nuvem, sua equipe de TI ficará mal aproveitada. Porém, o que acontece na prática é justamente o contrário.
De fato, com a mudança nos processos, a administração da TI da empresa fica mais simples. Contudo, esse é um ponto extremamente positivo, pois faz com que a equipe de TI perca menos tempo e energia com a parte operacional. A consequência é um time mais focado em processos estratégicos que farão uma diferença ainda maior nos resultados da organização.
5. Quais são os custos?
Os custos variam dependendo do que será migrado, do volume de dados que vai ser transmitido e dos sistemas e aplicações que serão instalados e configurados.
Além disso, é preciso escolher o modelo de tarifação: dependendo da frequência com que sua empresa recorrerá aos serviços da nuvem, pode ser ideal escolher uma tarifação sob demanda de recursos.
6. É melhor fazer por conta própria ou terceirizar?
Migrar para a nuvem pode ser simples e a empresa pode começar a experimentar os inúmeros benefícios dessa mudança já no curto prazo. Entretanto, exige bastante conhecimento técnico, além de muita organização no fluxo de trabalho.
Contar com um parceiro especialista nesse tipo de serviço facilita muito o processo. Por isso, essa é a alternativa recomendada para a grande maioria das empresas.
Gostou deste artigo? Ainda ficou alguma dúvida sobre como migrar para a nuvem? Sem problemas, estamos aqui para ajudar! Fale com um dos nossos Especialistas.