Com a adoção generalizada da computação em nuvem por empresas de todos os portes e segmentos, podemos considerar que, de fato, de o mercado de uso de cloud atingiu o ponto de inflexão.
Mas o que isso quer dizer na prática?
A história da tecnologia é marcada por esses “tipping points” que demarcam o período em que as inovações deixam de ser o território dos mais arrojados – aqueles usuários para quem “a ficha cai” antes – e passam a ser adotadas de maneira generalizada pela maioria.
Nas palavras do genial Geoffrey Moore, é o momento em que cruzamos o abismo:
É nessa fase de adoção em larga escala que as transformações mais profundas decorrentes da tecnologia acontecem. No caso da computação em nuvem, o cenário se caracteriza ao ter assumido o status de ambiente padrão para:
- desenvolvimento de novos projetos;
- consumo de serviços e aplicações;
- compartilhamento de arquivos;
- gerenciamento de usuários;
- implantação de servidores;
- expansão de data centers;
- trabalhos colaborativos.
Ou seja, atingimos o ponto em que a TI sob demanda e automatizada passou a ser o novo normal.
Com isso, novas práticas de tecnologia da informação tornam-se lugar comum, elevando o patamar de agilidade e qualidade das organizações. Por exemplo:
- Uma aplicação precisa ser testada? Basta criar um servidor em minutos e descartá-lo em seguida.
- Uma configuração deve ser alterada? É só aplicar um ponto de restauração e reverter se houver necessidade.
- A capacidade do sistema tem que ser expandida? Faça um clone do servidor e distribua o processamento.
Com a computação em nuvem, os processos ganham agilidade e tudo é mais fácil e rápido de ser realizado.
E, nesse novo cenário, os clientes internos e externos da empresa já alinharam suas expectativas e agora esperam ambientes implantados, e funcionando, em horas ou dias, não mais em semanas ou meses.
A mudança de paradigma vem em boa hora já que a TI tradicional, lenta, burocrática e ineficiente, não consegue mais acompanhar o ritmo. Com auxílio da nuvem, ela deixa de ser autocentrada e vista apenas como um centro de custo. Ganha importância estratégica e passa a ser um dos pilares que sustentam as iniciativas de crescimento da organização.
Ao promover o uso do cloud computing, a TI faz com que as demais áreas – produção, desenvolvimento, marketing, vendas, sucesso do cliente, administrativo e RH – aumentem a eficiência e contribuam mais para a competitividade do negócio.
A maioria das empresas já está integrada à nova realidade. Seja usando software como serviço (SaaS), estruturas de nuvem pública (PaaS, IaaS), investindo em equipe própria ou contando com consultorias e serviços gerenciados, usam a tecnologia para se transformar.
Já para aquelas que ainda não deram passos firmes nessa direção fica o alerta: os ciclos TI passam muito rapidamente. Quem resiste à evolução encontra cada vez mais dificuldade de competir, atrair talentos e garantir o futuro.
É hora de avançar!
A CentralServer fornece soluções que ajudam as empresas a usar a nuvem para se diferenciar. Entre em contato para entendermos suas necessidades e desenharmos o melhor projeto para o seu negócio.
*Juliano Simões é Co-founder e CEO da CentralServer.