Introdução

Você deve conhecer o caso de alguma empresa que perdeu seus dados e a recuperação foi penosa, ou até mesmo impossível. Não é?

Cópias de segurança não deveriam ser negligenciadas, mas, muitas vezes, são. Então a perda de dados acontece quando uma rotina de backup não é realizada. Muitas vezes, por falta de conhecimento da sua real importância.

Outras vezes, a perda de dados não acontece pela falta da rotina de backup. Pode ser que o procedimento esteja sendo executado, mas não esteja sendo validado regularmente. Então ocorre uma falsa sensação de que as cópias de segurança poderão ser recuperadas caso precise, mas no momento da necessidade, a notícia que ninguém quer escutar: o backup falhou. Perdeu-se tudo.

O backup é um dos pilares do plano de continuidade de negócios nas empresas. Independentemente do tamanho ou segmento da empresa, a rotina deve ser realizada corretamente.

Além disso, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados nº 13.709/2018), define que a segurança dos dados coletados é de responsabilidade da empresa. Qualquer vazamento ou perda de informação pode abalar a imagem do negócio e resultar em multas e sanções bastante severas. Isso aumenta ainda mais a importância do backup. 

Para te ajudar a desenvolver um plano de backup eficaz, desenvolvemos este guia. 

Você vai conhecer os tipos de backup, onde salvar suas cópias de segurança e as boas práticas para que seu backup tenha sucesso.

Boa leitura!

Conhecendo os tipos de backup

Já sabemos a importância das cópias de segurança, mas vamos partir para a praticidade, pois o backup é para facilitar nossa vida. Veja os tipos de backup:

  • Backup completo (backup full) – Consiste em fazer a cópia de todos os arquivos, sem levar em consideração versões ou data das alterações. É o modelo primordial de backup.

    O backup completo tem a virtude de salvar todos os dados, mas se for realizado diariamente vai consumir muito tempo e recursos computacionais. É possível que ocorram falhas ou interrupções por esgotamento de recursos durante as rotinas diárias.

    Ele não leva em conta arquivos não modificados entre backups sucessivos, voltando a fazer as cópias mesmo quando os arquivos não foram alterados. Por isso, é deve ser usado em conjunto com outros tipos de backup, como veremos a seguir.
  • Backup incremental – Essa opção primeiro analisa os horários de alteração de um arquivo. Então verifica se o arquivo foi alterado antes ou depois do último backup full. Caso ele não tenha sofrido alterações após o último backup, ele não precisa ser copiado nesse momento.

    Sua principal vantagem é que as rotinas são realizadas em menos tempo. É indicado para ser rodado diariamente, pois sua varredura só irá alterar arquivos modificados no dia em questão. É utilizado em conjunto com o backup completo.

    Sua desvantagem é que, no momento da restauração dos arquivos, pode ser necessário pesquisá-los em um ou mais backups incrementais ou até mesmo no último backup completo.
  • Backup diferencial – Essa opção de backup copia todos os dados que foram alterados desde o último backup completo. Por isso, tem como desvantagem o crescente volume que utiliza ao longo das execuções. Sua vantagem é a restauração mais rápida, pois os arquivos desejados estarão no último backup diferencial ou no backup completo. 

Agora já sei quais são os tipos de backup, mas devo fazer cópias de segurança de quais arquivos?

A resposta é simples: você deve fazer backup de tudo que sua empresa usa e precisa para restaurar as operações caso os dados de produção sejam perdidos. 

Servidores, máquinas virtuais (VMs), documentos, planilhas, base de dados, enfim, deve-se ter em mente que o backup é a sua salvaguarda para restauração de informações quando for necessário, sem nenhuma perda. Ou seja, a cópia deve ser fiel à realidade do seu negócio.

Onde posso salvar minhas cópias de segurança?

Uma boa política de backup deve contar com locais de armazenamento diferentes. Isso aumenta a possibilidade de recuperação dos dados.

Veja algumas opções:

  • Fitas magnéticas: com menor custo, mas são lentas e sem acesso randômico aos dados. A recuperação de dados é mais demorada.
  • Disco local: é a solução mais fácil de implantar e que fornece a mais alta performance de gravação e recuperação dos dados. Por outro lado, é vulnerável a erros operacionais e ataques de ransomware que podem resultar na perda dados de produção e do backup ao mesmo tempo. Por isso, o backup em disco local sempre deve ser usado em conjunto com outras estratégias de backup.
  • Storage na rede: tem um custo mais elevado pois requer hardware adicional servidores e todo aparato de software mantê-lo. Tem a vantagem de isolar os dados de backup dos sistema de produção, contudo, uma falha sistêmica na rede pode impedir a restauração dos dados.
  • Storage na nuvem: tem ótimo custo de armazenamento, escalabilidade ilimitada (seu backup não deixará de ser feito por falta de espaço) e há possibilidade de recuperação do ambiente na infraestrutura remota. Por outro lado, há o consumo (e limitação) da banda de comunicação com a internet para execução dos backups.

Boas práticas para evitar dores de cabeça

Adote estas boas práticas para aumentar a eficácia e a qualidade das suas cópias de segurança:

Siga a regra 3-2-1

Uma das recomendações mais testadas e comprovadas quando se trata de backup é a regra 3-2-1, que afirma que você deve ter:

  • 3 cópias dos seus dados;
  • em 2 tipos diferentes de mídia;
  • sendo 1 das cópias em local remoto.

Use diferentes estratégias para proteger os dados

Além do backup dos arquivos, ter uma cópia de reserva do servidor físico ou virtual, nunca é demais. Fazer imagens ou clones do servidor na nuvem, ou replicar dados entre servidores físicos é uma forma de agilizar a restauração do ambiente quando acontecer uma emergência.

Faça backup na nuvem

Qualquer que seja a composição das suas rotinas de backup, recomendamos incluir a nuvem como um dos locais de armazenamento devido à confiabilidade e segurança da infraestrutura.

Serviços como o object storage S3 da Amazon Web Services (AWS), são muito tolerantes a falhas, escaláveis e têm alto desempenho de acesso aos arquivos. Por isso, as falhas durante o processo de backup serão muito raras.

Por padrão, o armazenamento na nuvem traz benefícios adicionais, como:

  • Replicação dos dados em diferentes data centers; 
  • Políticas de retenção e envelhecimento dos dados;
  • Várias camadas proteção contra acessos não autorizados e exclusão acidental.

Outra vantagem de fazer backup na nuvem é o fato de manter uma cópia off-site dos dados. Assim, mesmo que um desastre afete o site de produção, seus dados estarão protegidos no site de backup. E caso você já use a nuvem como ambiente principal, a indicação é mandar o backup para um data center (ou zona de disponibilidade) diferente, que esteja em outra região ou mesmo para outro cloud provider.

Elimine arquivos desnecessários

Dependendo do tipo da rotina escolhida, o backup ficará cada vez maior. É uma boa prática verificar se não estão sendo feitas cópias de arquivos duplicados ou irrelevantes. Isto também é importante para que os seus backups estejam em conformidade com o ciclo de vida dos dados, conforme exigência da LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

Escolha os horários certos

Verifique se a execução da rotina de backup não irá atrapalhar o desempenho do sistema. Isso porque o processo de cópia demanda recursos, podendo deixar o sistema lento. Não é uma boa prática programar um backup o horários de pico, por exemplo. 

No caso de sites de e-commerce, deve ser considerado que mesmo que programado para durante a madrugada, um backup pode atrapalhar os acessos ao site. Muitos consumidores preferem fazer suas compras durante a noite. Nesse caso, é importante garantir que o sistema tenha recursos suficientes para realizar o backup sem impactar a experiência dos usuários.

Monitore e teste os seus backups

À primeira vista pode parecer retrabalho, mas manter a visão e o controle dos processos de cópia de segurança pode evitar muitos problemas.

Através dos relatórios gerados pelo software de backup, é possível, por exemplo, verificar a data e horário de falhas. E se aconteceu uma falha, ela deve ser investigada e solucionada em definitivo.

Mesmo quando não ocorrem falhas na execução do backup, é importante testar restaurações regularmente para confirmar que os dados copiados estão íntegros. Afinal, de nada adianta descobrir falhas no momento em que precisar de um backup, impossibilitando a continuidade aos negócios.

Às vezes, entre testes e monitoramentos, é possível identificar problemas que não estão relacionados à execução das rotinas em si, como, por exemplo, a necessidade de inclusão de pastas e arquivos na origem do backup.

Proteja suas cópias de acessos não autorizados

Essa prática é tão necessária que deve ser um pré-requisito do plano de backup.

Se as cópias de segurança contém dados críticos da operação da empresa, nada mais necessário que protegê-las. 

Independentemente do local escolhido para o backup, é fundamental controlar o acesso aos dados armazenados. 

Os dados devem estar seguros, com acesso limitado a pessoal estritamente necessário e, preferencialmente, criptografado.

Depois de ler o Guia do Backup você diria que mantém uma rotina confiável?

Agora que você conhece mais sobre sobre a importância do backup, está na hora de colocar as ações em prática. É importante agir antes do problema para não parar o seu negócio.

A CentralServer fornece o serviço de backup para cloud servers utilizando a plataforma líder de mercado KVM.

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