Ao planejar o uso da infraestrutura em nuvem, dois dos principais fatores que precisam ser considerados são a latência e o custo. Por exemplo, se a aplicação é sensível ao tempo de resposta, ou seja, necessita de baixa latência, então o data center escolhido deve estar próximo ao usuário. Já se houver a necessidade de armazenamento de grandes lotes de dados, o mais sensato é analisar o melhor preço, mesmo que o data center esteja distante.
Mas e quanto à disponibilidade do serviço?
Avaliando a disponibilidade necessária
É primordial saber qual a necessidade de disponibilidade das aplicações que rodarão em nuvem para evitar interrupções e descontinuidade de negócios. Isso deve ser levado em consideração no planejamento da migração e uso do cloud computing.
Algumas aplicações, como sistemas bancários ou e-commerces, por exemplo, têm maiores picos de processamento em dias e horários específicos. Aplicações como essas, além de disponibilidade quase em full time, exigem capacidade para atender esses aumentos na demanda. A nuvem permite que empresas não parem processos por conta de sobrecargas, e acrescentem ou diminuam recursos conforme a demanda.
Após definir o nível de disponibilidade desejado, o próximo passo é implementar as devidas redundâncias de infraestrutura e serviços.
Investindo na continuidade do negócio
A continuidade do negócio mediante a ocorrência de falhas operacionais ou sistêmicas começa pela redundância da parte física. Itens como disponibilidade de energia, discos e servidores podem falhar em qualquer data center, mesmo quando ele pertence a um provedor em nuvem.
Por isso, fornecedores de cloud computing têm mais de uma opção de data center disponível para ativação de recursos. Seus servidores ficam em locais estratégicos e com esses benefícios que, para eles, são recursos básicos.
Para contar com a disponibilidade do funcionamento virtual, às vezes, é preciso fazer mais do que separar servidores em data centers diferentes. É necessário utilizar balanceamento de carga, distribuição correta da arquitetura e a replicação de dados. Um bom fornecedor de nuvem fornece recursos que facilitam essas implementações.
Para aplicações que jamais devem parar ou falhar, é preciso pensar na redundância relacionada também às regiões. No caso de um problema numa grande área, não basta ter redundância de data center. É preciso manter os dados em num local não afetado.
Para determinar a necessidade de disponibilidade da aplicação, podemos imaginar, por exemplo, um negócio com abrangência nacional, mas com sua infraestrutura inteira somente no Sul do país. Qual é o impacto para a empresa caso aconteça um problema sério de conectividade nessa região? Se o negócio deve funcionar sem interrupções, é bom pensar na questão de redundância em locais diferentes.
Um recurso que ajuda a distribuir dados em regiões distintas sem prejudicar a latência, é o sistema CDN (Content Delivery Network), que são servidores distribuídos em vários data centers pelo mundo. O sistema faz cópias do conteúdo em seus servidores, então disponibiliza ao usuário de acordo com a região onde ele está.
Rodar sistemas em ambientes diferentes oferece maior disponibilidade, porém requer maior investimento. Uma opção ainda mais segura para atuar com fornecedores de nuvem distintos, sem sobrecarregar sua equipe ou desperdiçar investimentos, é contar com o modelo chamado multicloud. Isso torna as aplicações ainda mais resistentes a falhas de grande amplitude. Para saber mais sobre esse modelo de uso da nuvem, leia este artigo: Multicloud: transforme os desafios em vantagens para seu negócio.
Com isso, vimos que quando se trata de disponibilidade do serviço, há uma série de itens a serem observados e levados em consideração. O segredo está na escolha adequada do fornecedor – ou fornecedores – de serviço para se chegar à solução com a melhor relação custo-benefício.
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