Se você é um pequeno ou médio empresário, certamente deseja manter as contas da empresa saudáveis, sabendo que isso significa a sobrevivência do negócio. Para que isso aconteça, é preciso ter uma gestão financeira estratégica que foque em custos enxutos e melhor aproveitamento dos recursos.
Conhecer a importância de utilizar os recursos financeiros de forma eficiente é algo que parece óbvio, mas que algumas vezes é esquecido ou ignorado por muitos administradores.
Se você busca mais conhecimento sobre o tema, continue a leitura e descubra 7 segredos para uma boa gestão financeira.
1. Planeje corretamente
O planejamento deve ser sempre a primeira pauta na gestão, principalmente na financeira. Primeiro, é necessário saber quais são os recursos existentes, quais os meios de captação e, principalmente, o que deve ser feito para multiplicar o dinheiro.
A elaboração do planejamento organizacional deve ser analisada e coordenada pelas áreas administrativa e financeira. Afinal, se o primeiro passo para uma expansão empresarial vier acompanhado de uma decisão errônea, isso pode comprometer a longevidade — ou a própria existência — do negócio.
O planejamento financeiro também não deve ser tão rígido que nada possa ser alterado. Isso significa dizer que melhorias podem (e devem) ser realizadas e, em alguns casos, itens devem ser eliminados se o momento do mercado não for o ideal.
O diferencial do planejamento é que com ele você consegue visualizar como será a sua empresa no futuro, o que facilita executar aquilo que tornará essa visão real.
2. Use a tecnologia a seu favor
O mundo está globalizado e a tecnologia é o carro-chefe. Não há dúvidas de que remar contra essa corrente é uma decisão ilógica, pois limita a quantidade de clientes, aumenta os seus custos e reduz a sua produtividade.
A gestão financeira estratégica com certeza será mais bem desenvolvida se aliada a ferramentas tecnológicas, especialmente se estas estiverem na nuvem, que proporciona mobilidade, alta disponibilidade e contratação sob demanda.
Os softwares também devem estar integrados para evitar que as mesmas informações sejam digitadas diversas vezes e que as informações estejam disponíveis para análises rápidas, dando um suporte mais ágil e sólido para a tomada de decisões.
Por fim, a tecnologia poderá ser usada para dar apoio à gestão por meio da coleta e organização de informações internas e externas, que podem e devem ser utilizadas para o planejamento e análise de mercado.
3. Estude o mercado
Ao realizar o planejamento financeiro de forma estratégica, é importante levar em conta diversas variáveis. Qual a previsão da inflação? Qual o índice de crescimento do país? Existe algum evento na minha área que poderá ter um efeito positivo ou negativo sobre as vendas? Existem novos concorrentes diretos ou indiretos que podem interferir no seu negócio?
O estudo de potencialidades, fraquezas, oportunidades e ameaças (PFOA) para a empresa, concorrentes e mercado deve ser confrontado e levado em conta antes de qualquer investimento. É um risco muito grande para qualquer empresa — especialmente as pequenas — começar, manter ou inovar sem uma análise profunda do mercado.
4. Conheça profundamente as leis
O Brasil é um país com muita burocracia. Quando falamos de finanças qualquer regra que seja deixada de cumprir poderá acarretar multas consideráveis, especialmente quando falamos de pequenas e médias empresas.
Mas assim como existe a possibilidade de você deixar de cumprir alguma obrigação, você pode estar deixando de ganhar ou reduzir impostos ou taxas, e com isso, reduzindo os seus lucros.
A participação de um especialista tributário é essencial para verificar se existe alguma vulnerabilidade, bem como identificar que medidas a empresa pode tomar a fim de conseguir minimizar o impacto das obrigações e gerar maior retorno financeiro.
5. Faça o dinheiro render
Uma dica que parece óbvia, mas que nem sempre é fácil de seguir. Um bom planejamento de gastos pode determinar a diferença entre a estabilidade e instabilidade da empresa. Dinheiro parado no caixa pode representar perda de rentabilidade.
A rentabilidade significa fazer com que a organização proporcione a maximização dos retornos dos investimentos realizados, ou seja, fazer com que seja gerado o lucro máximo possível.
Utilize o planejamento estratégico (o primeiro ponto que analisamos), para determinar quais áreas precisam de investimento para gerar maior competitividade e lucro para a empresa. No entanto, não esqueça de sempre deixar uma reserva para cobrir os custos e emergências.
6. Invista em conhecimento
Mesmo que você tenha bastante experiência, é muito importante que esteja sempre se atualizando por meio de especializações, cursos de atualização, feiras e eventos da área financeira.
A leitura de livros e revistas e o acompanhamento de sites e blogs especializados também é uma boa alternativa para manter o conhecimento em dia, o que é necessário para criar uma boa estratégia financeira.
A experiência traz sabedoria, porém, vivemos em constante mudança. O conhecimento de hoje pode não ser suficiente para resolver o problema de amanhã. Por isso, continue se qualificando e terá uma perspectiva muito melhor para gerir de forma estratégica as finanças da sua empresa.
7. Execução é o maior segredo da gestão financeira estratégica
As primeiras sete dicas são importantes e se complementam. Mas não basta ler e estudar, o conhecimento só será válido se conseguir transformá-lo em algo prático, que possa ser verdadeiramente aplicado pelos colaboradores em sua empresa.
Vicente Falconi, consultor e considerado um dos maiores especialistas em gestão do Brasil diz que “o conhecimento só agrega valor quando colocado em prática”. Saber o que é gestão financeira é importante, mas aplicar os recursos de maneira correta fará toda diferença para atingir os resultados almejados. Afinal, você falhará todas as vezes que não tentar.
Certamente não é fácil gerenciar uma PME, cujo os recursos financeiros, físicos, tecnológicos e de pessoas são limitados. No entanto, fazer uma boa gestão financeira estratégica pode ser o diferencial para o sucesso, potencializando os investimentos, controlando os custos e aumentando a produtividade. Não acredite no que falamos, coloque em prática essas 7 dicas e comprove os resultados.
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